CMTU rompe com empresa que fazia auditoria no valor da tarifa do transporte coletivo
Valor pago à empresa já foi devolvido. Companhia vai abrir novo processo licitatório
A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU) rompeu contrato com a LG Mobilidade Urbana, empresa que seria responsável por revisar a planilha tarifária do transporte coletivo, analisar os subsídios pagos pela prefeitura e fazer um diagnóstico do sistema de transporte.
O contrato foi feito de forma emergencial, ou seja, com a dispensa de licitação, no valor de R$ 140 mil. O serviço foi contratado para um estudo e uma revisão que indique possíveis caminhos a serem adotados pela administração para diminuir os custos do serviço e, consequentemente, reduzir o déficit em 2026.
Em Londrina, 47% do custo da passagem é subsidiado pela prefeitura. O valor real da tarifa técnica é de R$ 11,80 na TCGL e R$ 10,20 na Londrisul. Sendo assim, o usuário paga R$ 5,75, valor congelado pelo prefeito Tiago Amaral (PSD) em maio deste ano.
Vale lembrar que o orçamento reservado para subsidiar o transporte coletivo em 2025 em Londrina foi de R$ 72 milhões, mas a despesa total deve chegar a R$ 177 milhões, ou seja, faltam 105 milhões de reais para a prefeitura fechar essa conta, no chamado “reequilíbrio financeiro”.
Em nota a CMTU informou que a decisão de romper o contrato partiu das duas partes e que o valor pago à empresa já foi devolvido à Companhia. Um novo processo licitatório será aberto para contratar uma nova empresa para realizar o estudo.