Quase um mês depois do lançamento do chamamento público para o gerenciamento do serviço de patinetes em Londrina, apenas uma empresa se interessou e se adequou às normas impostas pela Prefeitura de Londrina. É justamente a empresa que já tocava o serviço provisoriamente desde dezembro, quando os patinetes começaram a ser opção de transporte para o londrinense.

Segundo o presidente da CMTU, Fabricio Bianchi, a Prefeitura ainda aguarda que outras empresas se cadastrem.

Entre os detalhes do chamamento público está o valor pago pelas empresas à Companhia: R$ 30 por patinete disponibilizado. Outro ponto é a velocidade máxima permitida para os veículos. O texto prevê até 6 km/h em áreas de circulação de pedestres, como calçadas e o Calçadão; 20 km/h em ciclovias e ciclofaixas e até 32 km/h nas vias públicas. O tráfego dos patinetes é permitido, segundo o chamamento público, em vias cuja velocidade máxima seja de até 40 km/h. O edital libera que o tráfego de patinetes seja em qualquer região da cidade, condição que será avaliada pela CMTU.

Bianchi lembra que o serviço não parou em nenhum momento e ressalta que não há limite de empresas para gerir os patinetes em Londrina, desde que se enquadrem nos requisitos.

Segundo pesquisa realizada pela CMTU no início do ano, o serviço é aprovado por pelo menos 60% dos londrinenses.