O atropelamento de animais na região do entorno do Parque Municipal Arthur Thomas tem preocupado a Secretaria Municipal do Ambiente (Sema).

Em busca de uma solução, a Sema, em parceria com o Laboratório de Ecologia e Comportamento Animal (Leca), da Universidade Estadual de Londrina (UEL), tem realizado um levantamento dessas ocorrências desde novembro de 2024.

De acordo com os dados do levantamento, foram registrados 15 atropelamentos de animais em volta do parque. Destes, sete foram macacos-prego, cinco quatis e três gambás. Para a Sema, o número é considerado alto, e a estimativa é de que a mortalidade de animais possa ser ainda maior, considerando que nem todos os corpos são encontrados pela equipe.

Para o Secretário Municipal do Ambiente, Gilmar Domingues, um dos principais motivos para a saída desses animais do habitat natural se dá pela busca de comida que alguns moradores do entorno do parque têm deixado para eles.

A Sema já solicitou à Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) a aplicação de medidas para redução da velocidade na Rua Charles Lindemberg, além de finalizar o projeto para a instalação de um quebra-molas próximo ao cruzamento com a Avenida das Américas. O projeto foi encaminhado para a Secretaria Municipal de Obras e Pavimentação, responsável pela instalação do equipamento.

Ainda de acordo com Domingues, outra solução estudada é a substituição da arborização de trechos do parque por árvores frutíferas.

A orientação é que não se alimente os animais, para não criar neles o hábito de procurar comida fora da região onde eles residem, seja no Parque Arthur Thomas ou até mesmo na UEL.