TERCA, 21/10/2025, 10:56

Saúde distribui material orientativo sobre escorpiões na 19ª Regional de Saúde de Jacarezinho

Os 330 mil folders educativos serão entregues à comunidade, especialmente aos moradores de Cambará

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) iniciou a distribuição de folders educativos em unidades de saúde, escolas e locais de grande circulação de pessoas dos municípios da 19ª Regional de Saúde de Jacarezinho, no Norte Pioneiro. Os 330 mil informativos devem ser entregues até o fim da semana.

O material educativo “A picada do escorpião pode matar” traz informações práticas, como locais onde os escorpiões costumam se abrigar, medidas de limpeza e organização dos quintais, sintomas e instruções sobre como agir diante de uma picada, imagens ilustrativas do animal para identificação e contato telefônico para mais informações.

De acordo com a saúde do Paraná, representantes de movimentos sociais, organizações não governamentais, lideranças comunitárias locais, associações de moradores, instituições religiosas e formadores de opinião dos municípios da 19ª RS, especialmente no município de Cambará, também auxiliarão na distribuição do informativo.

A entrega do informativo é uma das diversas ações estratégicas do Governo do Estado para intensificar conscientização da população, além do reforço da vigilância e prevenção. O objetivo é reduzir os riscos de acidentes, principalmente, com o escorpião-amarelo, espécie mais comum e frequente na região.

Este ano, o Paraná já registrou mais de cinco mil casos de acidentes com escorpiões e três mortes em decorrência da picada do animal. Os óbitos foram registrados na 19ª Regional de Saúde de Jacarezinho, que abrange 22 municípios. Em Cambará, um menino de 3 anos e um de 12 anos morreram, e em Jacarezinho uma menina de 4 anos.

A Sesa mantém ações contínuas de capacitação das equipes de saúde, monitoramento dos casos e orientação para manejo ambiental. A pasta reforça que já realizou diversas ações de busca ativa de escorpiões na cidade onde foram registrados os óbitos, sendo que de julho até agora foram capturados mais de 2 mil animais.

Por Silvia Vilarinho

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